Ana Paula engajada em ato no dia 8 de março de 2012, em Blumenau |
O Governo Federal tem investido em políticas públicas com o objetivo de resgatar a dívida com as mulheres, que ainda sofrem com a discriminação no mercado de trabalho, preconceitos de gênero e altos índices de violência doméstica. "Entre as prioridades do nosso mandato está o trabalho para que sejam construídas relações mais solidárias e um mundo mais justo, onde as mulheres não sofram com as desigualdades e nem sejam vítimas de maus tratos", declarou a deputada Ana Paula, que coordena a Bancada Feminina na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.
Uma das preocupações da parlamentar é que o governo do estado valorize e implemente as políticas propostas em nível nacional, visando avanços para as mulheres e para a sociedade como um todo. A respeito da situação das mulheres no país, o Jornal do Brasil trouxe, recentemente, uma série de reportagens. Assinada pela jornalista Carolina Mazzi, uma dessas matérias fala sobre o longo caminho a ser percorrido para diminuir a defasagem social e cultural à qual as mulheres foram submetidas:
"Os avanços econômicos obtidos pelo Brasil nas últimas décadas foram fundamentais para a inclusão cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho. Conforme mostrado durante a série de reportagens do JB sobre a Condição Feminina no Brasil, especialistas apontaram que foram elas as mais beneficiadas e uma das grandes responsáveis pelo desenvolvimento econômico do país. Apesar dos avanços, grandes disparidades persistem. Metade das mulheres está fora do mercado de trabalho. Das que estão empregadas, a maioria continua na informalidade. Além disso, a violência doméstica e a dupla jornada são realidade para um grande número delas, dificultando a ascensão profissional e social.
Um dos fatores de maior destaque na melhoria das condições das mulheres, como apontaram especialistas, é a aprovação e implementação da Lei Maria da Penha, que as protege contra o abuso e violência doméstica. A Bolsa Família também foi citada como um dos principais fatores de ascensão social, já que as mulheres são maioria entre os mais pobres da população. "
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