quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Imprensa estadual repercute decisão do PT de pedir revogação do decreto que aumenta ICMS

A líder da Bancada/PT, Ana Paula, defende micro e
 pequenos empresários - Foto Carlos Kilian/Alesc
Repercutiu na imprensa, hoje, a decisão da Bancada Estadual do PT de pedir a suspensão de decreto do Governo do Estado que eleva custos de tributação para as micro e pequenas empresas.

No Diário Catarinense, a matéria com o título "Partido pede suspensão de decreto" destaca a iniciativa da Bancada petista e a mobilização dos empresários, marcada para esta quarta-feira, na Assembleia Legislativa.

A íntegra da matéria no DC:

A mobilização dos empresários catarinenses para derrubar o decreto que instituiu, desde o dia 1o deste mês, o Diferencial de Alíquota (Difa) em Santa Catarina ganhou uma alternativa ontem, às vésperas da mobilização programada para a Assembleia Legislativa (AL).
São esperados 700 empresários de diferentes regiões do Estado na AL hoje, às 15h30min, para buscar o apoio dos deputados para a revogação do decreto que iguala o ICMS cobrado na compra de produtos de fora do Estado com a alíquota praticada em Santa Catarina.
Ontem, a bancada do PT na AL se adiantou à manifestação e protocolou um Projeto de Sustação de Ato (PSA) para suspender os efeitos do decreto. A proposta foi lançada pelo deputado Padre Pedro Baldissera e teve adesão dos outros políticos da bancada. Para a líder do partido, a deputada Ana Paula Lima, a iniciativa foca no impacto que o aumento do ICMS representa para as micro e pequenas empresas catarinenses, uma vez que eleva os custos com tributação.
– O governo tenta aumentar sua receita cobrando daqueles que têm menos. São os micro e pequenos empresários que vão pagar essa conta – comenta, acrescentando que essas empresas são estratégicas para a economia e para a geração de empregos.
Pedido afirma que Estado extrapola seu próprio poder
Segundo o PSA, o decreto estadual 1.357 estaria violando princípios legais e o governo do Estado estaria extrapolando o poder de regulamentação. Estariam sendo violados, entre outros, os princípios da anterioridade e da não-cumulatividade.
O primeiro princípio, segundo o texto do projeto, proíbe que normas para aumentar tributos entrem em vigor no mesmo exercício financeiro de sua publicação – o decreto foi lançado no final de janeiro e passou a valer em fevereiro.
O segundo princípio seria violado, segundo o PSA, porque as empresas do Simples vão acabar recolhendo o ICMS duas vezes – uma pelo regime simplificado e, depois, novamente através da cobrança antecipada.
Edição de hoje do Jornal A Notícia também traz informações sobre o projeto da Bancada do PT, que deu entrada ontem.

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