domingo, 24 de março de 2013

Entrevista de Ana Paula no DC sobre combate às drogas

Na edição deste domingo (24), o jornal Diário Catarinense traz entrevista com a lider da Bancada do PT, deputada Ana Paula Lima, sobre o projeto de lei número 0047.5/2012, de sua autoria, que "estabelece nova designação a ser adotada pelas autoridades públicas para a droga crack. O projeto, aprovado em primeiro turno na Assembleia Legislativa, esta semana, acrescenta à palavra crack a designação "pedra da morte". Abaixo, a reprodução das perguntas do jornalista Rafael Martini, responsável pela coluna Visor, do DC:

- A Assembleia aprovou em primeira votação projeto de autoria da senhora que propõe a mudança do termo crack para "pedra da morte" em todos os documentos oficiais do Estado. Qual o efeito prático desta proposta?

   Primeiro, é preciso esclarecer que não pretendemos dar outro nome à droga, mas acrescentar à palavra "crack" a denominação "pedra da morte". O projeto foi aprovado em primeiro turno no plenário, após ser amplamente debatido pelos colegas deputados nas comissões técnicas da Casa, e terá sua votação em segundo turno na próxima terça-feira. A nova denominação é mais uma contribuição para fortalecer as campanhas que têm alertado a sociedade para o perigo realmente mortal dessa droga, que causa dependência muito rápido e tem sido devastadora, causando milhares de vítimas em todas as idades e classes sociais. A ideia é, através do nome "crack - a pedra da morte", alertar e levar mais informação.

- O que o Estado pode fazer para, efetivamente, combater esta Epidemia? 

   No caso do crack, e também das outras drogas que causam dependência, tenho defendido que o Governo do Estado atue de maneira efetiva, através de politicas públicas que envolvam a prevenção, o combate ao tráfico e também o tratamento. Esta é uma questão séria, extremamente complexa e não podemos fechar os olhos para o fato de uma parcela da nossa juventude, principalmente, perder seus sonhos e comprometer seu futuro devido às drogas. Todas as iniciativas de governo que levarem informação e alternativas de lazer, cultura e educação são bem vindas e têm o nosso apoio. Ano passado, apresentei projeto de lei que destinava 10% das verbas publicitárias para campanhas de prevenção ao uso de drogas, mas infelizmente foi vetado pelo governo do Estado.

(Postado pela Assessoria de Imprensa do Mandato)

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