terça-feira, 26 de março de 2013

Saúde foi dos principais temas tratados em reunião da Bancada do PT com Governador

 A situação da saúde em Santa Catarina foi o assunto que predominou na reunião da bancada do PT na Assembleia Legislativa com o governador Raimundo Colombo, nesta terça-feira (26). Os parlamentares elencaram problemas verificados em todas as regiões do Estado e cobraram atuação mais firme do Governo para solucioná-los. Participaram do encontro as deputadas Ana Paula Lima, líder da bancada, e Luciane Carminatti, os deputados Dirceu Dresch, Jailson Lima, Neodi Saretta, Padre Pedro Baldissera e Volnei Morastoni. O secretário de Estado da Casa Civil, Nelson Serpa, também acompanhou a reunião.
O caso do Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital, onde as obras de reforma se estendem por mais de nove meses, foi citado como exemplo de descaso com a saúde. Morastoni, que preside a Comissão de Saúde na Alesc, fez um apelo para que o Governo do Estado assine um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a conclusão das obras, com atenção especial aos setores de oncologia e UTI, além da ampliação do número de servidores.


Jailson Lima também mencionou o caso do hospital do município de Ibirama, cuja Unidade de Terapia Intesiva (UTI), inaugurada em 2010, nunca funcionou por falta de profissionais habilitados. Ainda por problemas de gestão, apontaram os deputados, hospitais do interior estão perdendo recursos federais, prejudicando o atendimento da população.

O governador reconheceu que há problemas na gestão da saúde e que o Estado está se esforçando para corrigir as falhas. Colombo apresentou aos deputados o relatório prévio de um estudo sobre o sistema de saúde pública em Santa Catarina. O diagnóstico, afirmou, servirá para orientar investimentos para atender as demandas do setor, buscando mais qualidade e eficiência nos serviços prestados. Os deputados solicitaram que a comissão técnica reúna-se com o Parlamento para debater o assunto e acolher sugestões. “Nós queremos contribuir, uma vez que a saúde é um serviço essencial à população e no nosso Estado está muito longe de ser o ideal”, classifica Ana Paula.

Nesse sentido, Morastoni mencionou que recentemente esteve no Ministério da Saúde para discutir sobre a defasagem do teto financeiro para Santa Catarina. Conforme informou, a defasagem do teto remonta há mais de 10 anos, quando no final 2002 o Estado foi habilitado à gestão plena na saúde.

Alimentação escolar

O fim da terceirização da alimentação escolar também foi cobrado do governador. O deputado Dirceu Dresch apontou que, embora o governo tenha assumido este compromisso já no início de sua gestão, o encerramento dos contratos de terceirização não aconteceu. Colombo justificou que enfrenta resistência dentro da própria administração estadual, mas enfatizou que a autogestão da alimentação escolar é uma determinação de Governo e deverá ser cumprida.

Um avanço, na avaliação de Padre Pedro, foi o anúncio feito pelo governador de que, para concretizar o fim da terceirização, está em curso uma parceria com organizações da agricultura familiar e assentamentos da reforma agrária para o fornecimento de produtos para a alimentação escolar.


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